quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A floresta de Eucalipto

O Eucalipto é relativamente recente em Portugal (século XX) e coincide com a instalação e crescimento da indústria papeleira.
A quase totalidade da área dos eucalipto encontra-se nos terrenos privados.
O eucalipto encontra-se principalmente :
      
  • na região Centro (Baixo Vouga e Beira Interior Sul).
  • outras regiões importantes : Tâmega, Médio Tejo, Oeste e Alto Alentejo.

Abate de árvores

O problema associado ao abate de árvores é o abate desregrado e desenfreado e a ambição pelas áreas ardidas e matéria-prima. Se após o abate de árvores o terreno for abandonado, a reposição do equilíbrio pode demorar décadas, ou mesmo milénios. Se não forem tomadas medidas drásticas, cerca de um sexto das florestas mundiais desaparecerá até 2030.









Incêndios

A violência e a extensão dos incêndios florestais nestes últimos anos têm destruído centenas de hectares de floresta. A ausência de uma política de ordenamento e gestão florestal, o desconhecimento real das áreas florestais, a ineficácia das medidas de prevenção e combate dos fogos florestais, o abandono de extensas áreas florestais, associadas a certas situações atmosféricas ou a acções negligentes e criminosas, são causas deste elevado número de incêndios.
Num pinhal pouco cuidado, as agulhas que caem nos arbustos facilitam o caminho do fogo em direcção às copas, estimulando os fogos de temperaturas elevadas, difíceis de dominar. Este tipo de incêndio danifica, inclusivamente, as camadas superficiais do solo, e queima os seus componentes orgânicos, acelerando o processo de erosão.
Em 2002, 68% da área ardida resultou de 213 grandes incêndios, causando prejuízos de cerca de 24 milhões de euros. Os prejuízos em material lenhoso ascenderam aos 56 milhões de euros, sem contar com os custos de combate e reflorestação.
                                                 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Quanto à distribuição geográfica, os carvalhos estão presentes em quase todo o território nacional: O carvalho-alvarinho (Quercus robur) no Noroeste, ao longo da faixa litoral Minho-Leiria, onde a temperatura é amena e a humidade elevada; O carvalho-negral (Quercus pyrenaica), juntamente com o castanheiro (Castanea sativa) na Beira Interior e Trás-os-Montes. O carvalho-português (Quercus faginea) é dominante no litoral centro, o carrasco (Quercus coccifera) aparece mais frequentemente nas serranias calcárias O sobreiro (Quercus suber) é uma espécie dominante no litoral sul A azinheira (Quercus ilex) é mais frequente no interior do país.

A Floresta Portuguesa


A floresta portuguesa é um ecossistema muito antigo, inicialmente com árvores de folha caduca no Norte do país e árvores de folha perene a Sul. Actualmente, a área florestal portuguesa ascende aos 3.3 milhões de hectares.
Portugal possui uma das maiores áreas florestadas da Europa (35.8 %)
Cerca de 85% da floresta de Portugal é propriedade privada, e apenas 3% pertence ao Estado Português, os restantes 12% são baldios, e pertença de comunidades locais.